O Agosto Verde-claro é dedicado à conscientização e prevenção da leishmaniose, doença infecciosa causada por um protozoário do gênero Leishmania. A enfermidade é considerada uma zoonose, uma vez que os cães são os principais reservatórios da condição, o que é prejudicial para os humanos.

A leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania e transmitida aos animais e humanos pela picada dos mosquitos infectados. Eles são conhecidos popularmente como mosquitos-palha ou biriguis. O Agosto Verde-claro visa principalmente divulgar estratégias de prevenção contra o mosquito e outras práticas.

Os cães são os principais hospedeiros da leishmaniose no Brasil. No entanto, gatos e humanos também podem ser infectados com o protozoário Leishmania infantum chagasi. Por esse motivo, é muito importante ficar atento a todos os sinais da doença, especialmente em cães que vivem em regiões mais suscetíveis à presença do mosquito.

É importante ressaltar que a transmissão só ocorre por meio da picada do mosquito infectado, e não por contato direto com animais ou pessoas doentes. A doença costuma ser mais comum em regiões de clima tropical e subtropical, e é considerada endêmica em muitos países da América Latina, África, Ásia e Europa. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de dois milhões de pessoas são infectadas todos os anos ao redor do mundo. O Brasil é considerado um país endêmico para a doença.

Principais sintomas

Além de saber o que é leishmaniose canina, é muito importante ficar por dentro das formas como ela pode se manifestar. A doença pode ter diferentes apresentações clínicas, desde formas assintomáticas até outras mais graves, que podem ser fatais. Os principais sintomas da leishmaniose em cães são:

  • emagrecimento;
  • lesões na pele (especialmente na face e nas orelhas);
  • crescimento exacerbado das unhas;
  • perda de apetite;
  • febre.

Ao notar os sintomas, leve seu amigão ao veterinário para uma consulta. É importante agir de forma rápida, pois os parasitas podem infectar as células de defesa do organismo, dificultando a cura mesmo após o tratamento, podendo o cão se manter como portador da infecção.