No último fim de semana, o Centro de Controle de Zoonoses de Campina Grande realizou um mutirão de castração, visando não apenas reduzir o número de animais abandonados, mas também promover o cuidado responsável daqueles que já fazem parte das famílias locais.
Foram agendadas 100 cirurgias, para cães e gatos, atendendo a uma demanda crescente de pessoas que enfrentam dificuldades para cuidar de uma grande quantidade de animais em casa, mas que não se enquadram no programa Castração Social, ou seja, que não recebem o auxílio do Bolsa Família.
Além disso, o evento também contemplou castrações de animais provenientes de ONGs locais, que não apenas resgatam animais das ruas, mas também se comprometem com seu cuidado pós-operatório, garantindo a recuperação completa de cada um.
A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Aretusa Nascimento, comemorou o sucesso do mutirão. “Foi um final de semana muito importante para a saúde desses animais. A castração é a melhor forma de combater a superpopulação de animais errantes. Os profissionais do CCZ trabalharam muito para que isso acontecesse”, declarou.
Foram realizadas 78 cirurgias das 100 agendadas, tendo em vista o não comparecimento de alguns solicitantes. “É importante ressaltar a responsabilidade da população em relação ao comparecimento no dia da cirurgia e aos cuidados pré-cirúrgicos. A ausência ou o não cumprimento das orientações do jejum pré-operatório tiram a oportunidade de outras pessoas se beneficiarem do serviço”, enfatizou Aretusa.
O sucesso do mutirão ocorreu pela dedicação dos médicos e técnicos veterinários, dos voluntários e servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A colaboração dos estagiários da Faculdade Rebouças também foi importante no sucesso do mutirão.
Dila Rodrigues, que levou 2 animais para a castração, expressou seu contentamento com o mutirão. “Castrei dois animais de rua e agora fico feliz que não correm mais riscos de engravidarem. Gratidão”, disse.
Além do mutirão, o CCZ segue realizando procedimentos por meio do Castramóvel e no centro cirúrgico do centro.
“Mais do que uma simples ação de esterilização, o mutirão foi um ato de amor e responsabilidade compartilhada. Cada cirurgia realizada não só contribui para controlar a superpopulação de animais, mas também ajuda a prevenir doenças, comportamentos indesejados e sofrimentos desnecessários”, ressaltou Aretusa.
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